Desde sempre que a mulher tem um lugar importante na sociedade. Nem sempre reconhecido, mas sempre importante. Ao longo dos anos, o papel da mulher tem vindo a ganhar cada vez mais forma. Ser mulher não apenas um género. É ser mãe, profissional, amante.
Segundo as Nações Unidas, o sexo feminino representa metade da população mundial “A igualdade de género, além de ser um direito humano fundamental, é essencial para alcançar sociedades pacíficas, com pleno potencial e desenvolvimento sustentável”, defende a organização.
O empoderamento da mulher estimula a produtividade e o crescimento económico. Já conseguimos ganhar um lugar na sociedade mas “ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a plena igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres” adverte a ONU Mulheres.
Em Portugal já há muitas mulheres em cargos de poder, mas não chegámos ainda à igualdade. O Dia Internacional da Mulher celebra-se a 8 de Março e é mais do que receber uma flor. Este dia pretende celebrar os direitos que as mulheres têm vindo a conquistar, mas também relembrar que ainda há muito por fazer. Causas como Igualdade salarial, proteção em situações de violência física ou psicológica, direito de voto, maior representação em cargos de chefia ou ainda o acesso à educação continuam atuais. Felizmente em Portugal estamos um passo à frente, mas em vários pontos do globo, as mulheres não têm estes direitos. O secretário-geral da ONU, o António Guterres, declarou que “alcançar a igualdade de género e capacitar as mulheres e as raparigas é missão inacabada e o maior desafio dos direitos humanos do mundo atual”.
A declaração Univesal dos Direitos Humanos reafiram que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade direitos” e que “todos têm direito a todos os direitos e liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer tipo, como raça, cor, sexo, idioma, religião (…) nascimento ou outra condição.”
por: Ana Lúcia Sousa